O desejo de criar possibilidades existe desde sempre. Em estudos arqueológicos sabe-se que o matriarcado foi a primeira hierarquia a ser criada.
Isso é uma forma natural de perceber as coisas, por exemplo, a mulher gera filhos, a fêmea exerce o poder da continuidade e isso é muito importante em qualquer sociedade.
Cultuar em conjunto é uma forma de sociedade e, principalmente, de troca de informações. As mulheres passavam mais tempo juntas e naturalmente criavam círculos de amizade mais duradouras.
Segundo Laurie Cabot, os seres humanos se maravilharam com os diversos mistérios da vida e renderam-lhe culto.
Toda religião é sobre criação. Em algumas tradições nativas as pessoas cantam para que o sol se levante ao nascer do dia e cantam para quando ele se deita ao crepúsculo.
A mulher tinha aspectos diferenciados que chamavam a atenção além de conceber uma nova vida, vertia leite e de acordo com as luas sangrava.
A mulher e natureza repetiam entre si o grande papel da maternidade.
Aprendemos através da bruxaria, da wicca ou da magia a cultuar a natureza e respeitá-la. Observamos os ciclos e rendemos tributos a essas mudanças. Manipulamos ervas para cura, limpeza, chás, elixires.
Contemplamos uma vida com amor e devoção. Cantando e dançando em homenagem a Deuses e Deusas. Criamos nossas ferramentas de poder e com elas abrimos portais de conexão com o sagrado.
Existem inúmeros rituais desde os mais simples aos mais elaborados, mas tudo é feito através do amor, da dedicação e do enobrecimento da alma.
A nossa devoção com os seres da natureza sejam eles físicos ou espirituais, somos estudantes ávidas de conhecimento e sabedoria. Compreendemos os ciclos e sabemos quando parar e quando agir.
Nossas maiores qualidades são concentração, foco e compreensão das coisas divinas. A Terra tem um valor inestimável, também somos incentivadas a aprender sobre oráculos para que saibamos sobre aquilo que esta obscuro e precisa ser curado.
A mulher é uma dádiva de Deus, entre suas águas é capaz de criar, remodelar, libertar e refazer tudo outra vez.
Mesmo com a força do patriarcado, ainda assim, a mulher se reinventa todos os dias, ela segue mágica, segue bruxa, feiticeira e dona de um poder espiritual sem igual.
Graças aos Deuses e Deusas.
Ser uma bruxa exige estudos e dedicação.
Então se você gosta dessa ideia a primeira dica é acredite em si mesma! Essas mulheres ancestrais viveram tempos difíceis mas são elas que continuam a nos inspirar, são elas que nos convidam a nos voltar para nossa espiritualidade, nossa natureza mágica.
Acenda uma vela, um incenso, faça a sua oração e comece a sua jornada.
Boa Sorte!
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